Nos temperos, também temos ouro, e ele é vermelho

Salve, salve queridos.

Já tinha feito minha programação, para hoje falar das PLANCS – Plantas Alimentícias Não Convencionais. Mas como amamos flores e inspirada por essa foto linda que achei nas pesquisas, decidi trocar. Vamos contar um pouco sobre essa joia comestível, esse ouro vermelho: as flores da Crocus sativus L ou “açafrão“.

O açafrão, que leva o nome do persa “zapharan” que significa “estigmas”, é uma especiaria derivada dos 3 estigmas ou pistilos, contidos na flor, que é a parte onde o grão de pólen inicia a germinação do tubo polínico. Cada flor tem apenas três estigmas e, por isso, ele é considerado um tesouro da gastronomia. Originária do Oriente Médio, ela foi cultivada pela primeira vez há quase 4000 anos nas províncias gregas.

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Sabores vestidos de elegância

Na culinária, há um elo indissociável entre o que é servido e como é apresentado. A escolha das louças vai além da funcionalidade; ela transforma uma simples refeição em uma experiência sensorial completa. Imagine saborear um prato cuidadosamente preparado, servido em uma louça delicada, artisticamente decorada e visualmente bonita? A primeira impressão não é apenas visual, mas totalmente prazerosa à vista e ao paladar.

As louças bonitas não são apenas um capricho estético; elas são a moldura que realça a obra-prima gastronômica. Uma receita pode ganhar vida nova quando colocado em um prato de porcelana fina, destacando suas cores vibrantes e texturas delicadas. Cada detalhe, desde o relevo sutil até os padrões não percebidos, complementam o trabalho árduo do chef e reflete o cuidado dedicado à criação daquele prato.

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Poesia com comida!

Assim como o vinho harmoniza com a comida, a poesia harmoniza com a gastronomia. Na poesia, as palavras se transformam em ingredientes que temperam a alma, aguçam a mente e nos convidam a um banquete de sensações. Assim também é com a gastronomia, pois ambas as artes exploram os sentidos, despertam emoções e nos transportam para um universo de experiências únicas. Os sabores, as texturas, o visual, tudo pode ser poesia.

E Adélia Prado, me inspira quando leio e releio seu poema Casamento. Para mim é mais do que um poema sobre culinária. É uma celebração da vida, nos convidando a degustar a essência do amor, com seus temperos únicos e sabores inesquecíveis.

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Cozinha afetiva!

“De prato em prato, acabei de escrever meu primeiro e-book: “Como despertar seu lado chef”, feito para amantes da boa comida.”

Di Carlova

Eu Dione, quando criança, participava de uma rica tradição: reunir a família aos domingos ou em tardes ensolaradas para degustarmos receitas deliciosas, que eram feitas a quatro, seis ou até oito mãos. Receitas saídas de cadernos com páginas amareladas e com uma caligrafia impecável, e então, depois de tudo preparado, sentávamos em torno da grande mesa farta e nos deliciávamos com a diversidade de sabores, texturas e aromas. Tudo isso é claro, regado a muita risada e boa conversa, fazendo o ambiente barulhento, divertido demais e até hoje lembrado com saudosismo.

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