Bate papo com a Di

15:00 – Rio de Janeiro.

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Cartas de Clarice

A revolucionária escritoria polonesa Rosa Luxemburgo

Clarice é uma personagem de ficção misturada com a realidade. Inpirada em Clarice Lispector, escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia, mas veio para o Brasil aos dois meses de idade. Chegaram, de fato, a serem amigas muito próximas. Ambas escreviam com muita frequência, personalidade, vitalidade e energia. Clarice Lispector viveu quase duas décadas fora do Brasil e escreveu muitas cartas aos amigos, e com olhar cosmopolita ela fala sobre os absurdos do cotidiano, as agruras da condição humana e as banalidades da vida. Suas cartas foram reunidas na obra Todas as Cartas, publicada em 2020. Já a Clarice personagem é uma mulher forte e feminina – e feminista, é claro. Mas deixa claro, que o feminismo que pratica é pelo pelos direitos civis das mulheres: igualdade política, jurídica e social entre homens e mulheres. Sua atuação não é sexista, isto é, não busca impor algum tipo de superioridade feminina, mas a igualdade entre os sexos.

Aqui nesse espaço, sempre veremos o lado intimista e psicológico de Clarice. Suas vivências, seus amores, sua interpretação tão peculiar da vida, com toques de humor. Clarice, ao contrário da homônima escritora, era muito irônica e bem humorada, embora, às vezes, tivesse momentos intensos de irascibilidade.

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Cartas de Clarice

Ilustração de Millôr refletindo sobre a escrita

“BSB, 05.02.88.

Millôrzinho,

Que animal deformado é esse chamado Brasil?

Que país é esse com 130 milhões de individualistas?

Queremos descobrir. É o jornal. É o “Agora”. Somos nós. Feras feridas. Tô emergindo da anestesia de ser brasileira, brasileiro. A pergunta pode ser banal e previsível, mas é inevitável: diga-me, Millôr, que país é esse?

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