02 de julho 2019
Nessa tarde chuvosa, do tipo ai-que-preguiça, deparo-me com interessante e honesta entrevista de Sheryl Sandberg, superexecutiva do Facebook, sobre como se reconstruiu depois da morte precoce do marido, fulminado por infarte aos 48 anos, em plenas férias no México.
O luto, a perda, a culpa, o limbo, o vazio, as fragilidades e vulnerabilidades humanas puseram minha cabeça para girar. Sheryl escreveu o livro “Plano B”, em parceria com o psicólogo Adam Grant, e conseguiu voltar à superfície após bater no fundo do poço emocional. A dor da perda pode ser dilacerante. Quase sempre é. Acompanhada de culpa, pode ser fatal. Como escapar?! Muitos não conseguem e terminam prisioneiros de sofrimento infinito. Uma espécie de beco sem saída.
Ela conseguiu safar-se e compartilha sua dolorosa experiência em “Plano B”, já lançado no Brasil. Ainda não li, vou fazê-lo amanhã, tão logo ache uma livraria aberta, mas pelo que pesquisei e as resenhas que li, percebe-se claramente que é bem diferente do seu livro anterior, “Faça Acontecer – Mulheres, Trabalho e Vontade de Liderar”, no qual a toda poderosa executiva indica ao mulherio como conseguir a equidade de gênero na carreira.
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